OUTRA VEZ O SONHO
Sou uma gelatina cósmica e translucida.
Vago no universo.
Sei que estou me repetindo. Mas é um sonho recorrente.
Atravesso a imensidão e o silêncio não é angustiante, pelo contrário, uma bela melodia.
Sempre quis ser amorfo.
No universo, as explosões são sem estrondos: caos quieto. Curioso experimentar o vácuo das palavras e sentir por osmose outras realidades.
De repente ouço despertador, preciso me despedir do sonho. Porém a gelatina cósmica e translúcida continua em mim.
Um comentário:
gosto deste estado de ser!
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