, “ Há os grandes escritores e uma legião de escritores menores que tentam assimilar seus estilos.”. Então eu sou da legião dos que tentam ser aspirante a escritor que digere o estilo da legião dos escritores menores, que assimila o estilo da legião dos grandes escritores. Estou bem na fita,
domingo, 31 de julho de 2016
PERCEBEU-SE( Conto antigo para quem ainda não leu)
Imagem encontrada no google
A garota com sua cadela caminhavam no campo. Tudo estava tedioso e silencioso. Ao se aproximarem de uma ribanceira encontraram um cadáver de um rapaz. Olhou fixamente, depois correu com a cadela para casa.
Sentiu que um mundo novo e assustador se abria para ela. “ Como pude fazer isso?”. Horas antes, brincava com o primo mais velho e no auge da brincadeira, empurrou-o e ele caiu de uma ribanceira, quebrando a cabeça numa rocha. Ela ficou sem ação e voltou para casa. Tomou um banho e foi almoçar. A tia perguntou por seu filho e ela disse que o primo estava no campo. De tarde, a garota foi passear com a cadela.
Trancou-se no quarto e se olhou no espelho. “ Não foi sonho...”, pensou.
Percebeu-se assassina. Mas, para a cadela, continuava ser sua dona e amiga.
sábado, 30 de julho de 2016
TRIUFANTE
Agora, com o estômago um pouco cheio, podia
pensar como sairia triunfante dessa situação.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
MONSTRO
Incubo
Quando
era muito criança via um monstro em cima de sua mãe e ela gemia bastante.
Parecia que sentia muita dor. Ele ficava apavorado, mas voltava para o quarto
rezando para o pai voltasse logo do
trabalho. Ao amanhecer, corria para ver a mãe e se aliviava de ver os pais
dormindo abraçados na cama. Subia e ficava entre eles.
Alguns
anos depois, já adolescente, transou pela primeira vez com a namorada e, no
auge do gozo, compreendeu que o monstro que afligia a mãe era o o pai, na
verdade.
domingo, 24 de julho de 2016
MAIS UM CASO DE BALA PERDIDA
A suposta cabeça da modelo do quadro “A Origem do Mundo” de Courbet
A vidraça da janela é estilhaçada e a bala atinge a jovem que está no quadro. Seu amante fica transtornado ao ver sua amada agonizando.
No dia seguinte os jornais dão a seguinte notícia:
“ Homem desesperado corre por todos os hospitais com um quadro atingido por projétil de arma de fogo, alegando que a mulher da pintura está correndo risco de morte.”.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
quinta-feira, 21 de julho de 2016
quarta-feira, 20 de julho de 2016
PILANTRA
Imagem encontrada no google
Em uma tarde agradável, quando viu
certa jovem no café e percebeu que era a vítima perfeita. Inventou um sotaque
italiano e perguntou sobre a vida dela. A moça revelou que era viúva há pouco
tempo e sentia falta do marido. O homem começou a seduzi-la, dizendo ser um
fotógrafo italiano e que pertencia a uma família tradicional por lá. Ela se
deixou levar aos encantos daquele desconhecido.
O "fotógrafo" elogiou seu
colar de pérolas. A jovem viúva comentou que foi um presente valioso do pai
fazendeiro. O " italiano" sorriu. Depois de muita conversa,
convidou-a para ir ao motel. Tiveram momentos de prazer até o anoitecer e se
despediram, sem passar números de telefone.
Sozinha a "jovem viúva"
passou a mão pelo pescoço e o colar de pérolas não estava mais lá. Deu uma
gargalhada, ao imaginar a decepção do " italiano fotógrafo", quando descobrir que roubara a joia falsa.
***
Depois de publicar o conto, percebi que já escrevi outro bem parecido. Armadilhas da memória...
O lobo e o cordeiro e o cordeiro e o lobo http://dudv-descarrego.blogspot.com.br/2016/06/o-lobo-e-o-cordeiro-o-cordeiro-e-o-lobo.html
***
Depois de publicar o conto, percebi que já escrevi outro bem parecido. Armadilhas da memória...
O lobo e o cordeiro e o cordeiro e o lobo http://dudv-descarrego.blogspot.com.br/2016/06/o-lobo-e-o-cordeiro-o-cordeiro-e-o-lobo.html
segunda-feira, 18 de julho de 2016
HELENA A GORDA
Fernando Botero
Era assim que o marido a chamava e
dizia para os vizinhos que ela era horrenda de gorda. Helena aturava porque já
estava acostumada desde a infância a todos zombarem dela por causa de seu peso.
Um dia, ele a abandonou e Helena ficou
surpreendida de não ficar triste. Decidiu que cuidaria sozinha dos filhos e uma
força surgiu dentro dela. Olhou-se no espelho e, pela primeira vez, e disse que
era bela. Começou a caminhar, a diminuir a quantidade de comida e a procurar um
emprego.
À medida que aprendia a se amar, os
homens começaram a enxerga-la. Mas, ela não nem ligava por estar ainda
encantada consigo mesma. Era vaidosa não pelos outros e sim por ela mesma. Ao
emagrecer descobria curvas em seu corpo nunca antes vistos, inclusive, quando
começou a comprar blusas estampadas. Todavia, almejava ser natural e não ter um
corpo esculpido de academia. Ser abundante pertencia a sua individualidade.
Na alta madrugada, acostumava -se a
passar cremes pelo corpo, exibia-se para o espelho e se divertia como se fosse
menina. Estava no casulo, preparando-se para um novo começo.
sábado, 16 de julho de 2016
CAMINHAVA CAMINHAVA CAMINHAVA
O menino
impaciente foi à padaria para mãe.
Na volta os
raios de sol começaram a incomodar sua vista, o calor confundia as ideias. Percebeu
que as casas da rua que sempre conhecera tinham sido substituídas por prédios
imponentes. As pessoas se vestiam de modo diferente, modelos estranhos de
carros e ônibus circulavam na rua com uma velocidade que ele nunca vira antes.
Angustiado, caminhava... caminhava... caminhava e a trajetória de voltar para
casa se alongava cada vez mais. Gritou, xingou e se resignou. Continuou a
jornada com força de vontade e, segurava a sacola que continha os pães já
murchos, conseguiu chegar a sua casa. Tentou abrir o portão, estava fechado, apertou a campainha e uma
senhora de bastante idade que lembrava uma pessoa muito próxima apareceu.
ELE E EU( conto antigo)
Saiu de casa. Deixou um bilhete. Tinha algumas
economias, havia trabalhado na quitanda do seu pai. Foi para a rodoviária
e pegou qualquer ônibus que o levasse para longe.
“Estou cansado. Voltei para casa. A mãe me
recebeu com muitos beijos. Vinte anos foi muito papo em um dia só. O pai não
quis falar comigo, está magoado. Pedi para trabalhar outra vez na
quitanda. Fez cara feia, mas deixou. Aparentemente é um homem rude, porém
quando soube que cheguei, comprou um monte de carne, sabe que adoro churrasco. “
Fez de tudo. Foi peão, pedreiro e garimpeiro.
Passou momentos intensos.Uma vez, teve um caso com uma mulher casada e o marido
o feriu com o facão nas costas. Foi à primeira cicatriz entre tantas.
Machucou-se quando tentou montar um cavalo bravo e levou um tiro no garimpo,
quando um colega, viu-o encontrar uma valiosa pepita de ouro.
“Estou ajudando muito meu pai. Vou aos fornecedores para abastecer a
quitanda. O velho já pode dormir de tarde. Tomo conta de tudo. Um dia,
encontrei Rosa, está tão bonita. Fingiu que não me viu.”
Estava deitado na cama e ao lado uma mulher
roncava. Não conseguiu amar ninguém. Sempre pensava em Rosa. Era muito tímida e
criada pela avó rigorosa. Trocavam olhares, um colega percebeu e contou para os
outros rapazes. Todos ficaram zombando dele. Mentiu, disse que não se
interessava por ela. Os amigos fizeram uma aposta. Aceitou. Rosa no início tentou resistir, mas
não conseguiu esconder os sentimentos. Quando transaram na mata, os
outros presenciaram tudo. Quando Rosa descobriu, fugiu para casa de uma
tia.
“Tentei conversar com Rosa, que foge
sempre. É viúva e têm dois filhos. Sempre a encontro indo à igreja. Uma vez, um dos seus filhos caiu de
bicicleta perto da quitanda e machucou o joelho, fui levá-lo ao posto
médico. Ela estava no trabalho, era professora. Quando me viu com o seu
filho, agradeceu-me. Disse que se eu precisasse de alguma coisa, era só pedir.
Respondi-lhe: “ Se você puder me perdoar
algum dia...”.”
Sozinho, olhou para o espelho. Não se reconheceu.
“Fiz até serenata... Ela
viu que estava diferente. Começamos a namorar. Tempos depois casamos.”
Morreu. Retornou para casa.
“Nasci de novo. Continuei a trabalhar com o pai.
Rosa espera um filho meu e me dou muito bem com os seus filhos. No domingo, a
minha mãe prepara um delicioso almoço para todos. “
– Quem é este rapaz na sua carteira?
Marlon Brando
– Não percebe que esta foto é antiga?
– É alguém do passado?
– Está brincando? É você quando jovem.
– É alguém do passado?
– Está brincando? É você quando jovem.
terça-feira, 12 de julho de 2016
CAMADAS
Imagem encontrada no google
Quando criança, Cláudio adorava ir à casa dos avós.
Podia brincar à vontade na chácara. Era um paraíso para ele e os primos.
Numa noite, quando foram dormir, a avó saiu para
dar uma volta. Sempre sentia calores e precisava caminhar pela noite fresca.
Cláudio estava sem sono e, quando foi à varanda, flagrou a avó beijando
ardentemente o caseiro mais jovem. Cláudio ficou horrorizado, sempre achou sua
vó parecida com a imagem imaculada da dona Benta do Sitio do Pica-Pau Amarelo.
Retornou a cama, chorando. Nunca mais quis voltar à chácara.
Alguns depois, retornou para ver o avô doente e
deprimido pela morte de sua esposa. Foram dias agradáveis. O avô lhe perguntou por que nunca mais quis ir
ao sítio. O jovem revelou o caso da avó e se surpreendeu de o velho não esboçar
nenhum sentimento.
Só disse que o desejo para ele tinha passado, mas,
não para ela e que isto era insignificante em relação ao fato de estarem juntos
na alegria, na tristeza, na saúde e na doença por quase toda a vida juntos. O
avô sabia que ela o amava verdadeiramente.
Ainda disse a Cláudio que era muito jovem para
compreender as ambiguidades do ser humano. Todo mondo possui camadas que se
revelavam com o passar das estações.
Cláudio só entenderia o diálogo com o avô, anos depois.
DIA ENSOLARADO...( conto tosco e antigo, mas tentei tirar alguns exageros.)
- Mãe é só a gente?
- Sim.
- E o pai e a mana?
- Estão em casa. Vou levá-lo para
a casa de campo.
- Legal!!! Mas, você não está brava comigo?
- Não. Você fez alguma coisa de errado?
-Não. A viagem dura quanto tempo mesmo?
- 2 horas.
Sofia viu o filho dormir ao seu lado. Era
um olhar de ternura. Estava cansada, não gostava de dirigir e principalmente
para lugares distantes. Não queria parar, desejava chegar logo. Chegaram
ao entardecer. Ela preparou um lanche bem caprichado para o filho. Ele
estava radiante por estar só com a mãe.
- Mãe, amanhã vou tomar banho de piscina,
andar de bicicleta e andar pela mata.
– Vou fazer tudo isso com você.
Quando o garoto dormiu. A mãe ligou
para a casa:
– Oi amor, como está Aline?
- Tá com febre e muito agitada. E aí...
- Tudo certo.
- Espero que tudo corra bem...
- Conversamos depois... deseja-me sorte.
- André tá dormindo? Queria falar com o meu
filho...
- Melhor não Rodrigo, deixa tudo como está.
Foi uma semana maravilhosa para André. Só fez o
que queria. A mãe colocou nenhum limite. Ele tinha doze anos. Sofia quando
lhe via nadando e correndo pela mata, ficava admirada. Percebia como o seu
filho crescia, porém ao se lembrar do motivo de estar ali, sentia-se triste.
– Mãe, que olhar triste é esse?
- Nada filho.
- Hoje é domingo, que horas a gente vai embora.
- Ficaremos até segunda.
- E a escola?
- Não esquenta. Um dia sem ir...
- Tá bom.
Noite. André tomava banho. Sofia ligou para casa.
- Me deseja sorte. A Aline tá bem?
- Continua muito doentinha... parece ser emocional.
- Cuida dela. Tudo vai ficar bem.
Ela foi à cozinha. Colocou um sonífero no
refrigerante do filho, começou a chorar, mas, não desistiu do que faria. “ É para o bem de todos”. André saiu do
banheiro e foi para a mesa. Alguns minutos, sentiu muito sono e a mãe o ajudou
ir para cama. Sofia pegou o travesseiro e o sufocou. Depois, abraçou o cadáver
do filho.
André era um menino cruel. Torturava e depois
matava vários animais de estimação que a família pegava para criar. Espancava
os colegas da escola e da rua. Manipulava todos com sua inteligência doentia.
Os pais procuraram os melhores psicólogos e psiquiatras, contudo, nenhum tratamento
dava jeito na sua essência má.
O estopim foi tentar matar a irmã mais nova, sorrindo como um anjo.
O estopim foi tentar matar a irmã mais nova, sorrindo como um anjo.
domingo, 10 de julho de 2016
DOR IMENSURÁVEL( conto atigo com alguns reparos)
Lúcio entra em casa e vai direto ao vaso sanitário. Uma bola de massa sai do ânus, ele fica com medo de ter hemorragia e de pensarem que faz “ coisas feias”. Percebe que a dor imensurável desaparece, porém, escuta um barulho de asas. Sai rapidamente do vaso. Um pássaro surge e voa direto ao basculante do banheiro. Põe as mãos nas nádegas, vê que não estão sangrando e coloca o dedo no ânus, está "fechadinho" e "apertadinho". Aliviado, deixa de imaginar rostos grotescos rindo e debochando dele. Vai direto para cama, quer esquecer tudo. No dia seguinte, quando abre a janela, vê o pássaro em cima do muro com arame farpado olhando fixamente para ele. Em seguida voa, desparecendo no horizonte.
“ Está escuro!”( outra versão de um conto)
Imagem encontrada no goole
Olha pela janela
descascada da biblioteca. Um leve arrepio na nuca. Tem um pressentimento. Sai
apressada, o campus está escuro. O ônibus circular da universidade demora.
Pensa na moça que foi currada e assassinada. “ Não quero pensar nisto”. As mãos
estão geladas. Tenta ligar para casa, não consegue. O celular cai no meio fio
da calçada. Ao pegá-lo, vê um cordão dourado arrebentado, o pingente tinha o
formato da letra J. “ A garota morta, chamava-se Julieta.”. Coração acelera. Um
vulto passa rapidamente. “É uma besta enorme.”. Surgem passos, corre outra vez
para o prédio da biblioteca, que está fechada. Começa a chorar e as pernas
paralisadas. Corre com dificuldade. A besta emite um som aterrorizador. Começa
a lembrar dos seus queridos pais, irmãos e do ex-namorado que a não deixava em
paz. Os passos aumentam, parecem bandos. O campus está um breu total. Vândalos
atiram nos transformadores. Sente a urina escorrer entre as pernas, quer
gritar, sua garganta se fecha, falta-lhe ar. Escuta um grito dolorido que se
expande na decadente arquitetura do campus. Corre. Encontra um corpo, o reconhece
o corpo de ex-namorado. Apesar do choque, sente-se livre. De repente, se
encontra cara a cara com a besta e se reconhece no olhar dela. Ouve o barulho
do ônibus.
sábado, 9 de julho de 2016
quinta-feira, 7 de julho de 2016
A PIOR ESCRAVIDÃO
"Todo mundo deva atuar no teatro de marionetes da vida e sentir o arame que nos mantém em movimento."
Quando se começa a
observar, percebe-se que existem armadilhas em todo lugar, mas, possuem
aparências atrativas para persuadir as vítimas. A fama, dinheiro e o poder não
libertam como muitos pensam, pelo contrário, aprisionam, tornando qualquer um
em escravos de seus desejos e egos. Além de servir como isca aos
"poderosos" que controlam o planeta. A pior escravidão não é o
domínio do corpo e sim da alma. E você, é livre? Eu não sei se sou, porém, o
fato de ter a consciência que existir linhas que me controlam algumas vezes, é
um caminho para trilhar a conquista da minha liberdade. Sou marionete que
insiste em ser indivíduo livre.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Laura adorava ver a filha com Lauro...
Imagem encontrada no google
" O espelho e os sonhos são coisas
semelhantes, é como a imagem do homem diante de si próprio." José Saramago
Sempre
dizia aos dois que pareciam um casal perfeito como nos contos de fada. Mas, um
dia, a filha de Laura, Antônia, desmanchou o namoro para ficar com Washington
Kauan. Laura não escondeu o descontentamento.
Antônia respondeu se a mãe gosta tanto de seu ex, por
que não se relaciona com ele? Laura deu um inesperado tapa na filha e não soube por qual
motivo. A única impressão que teve, foi de se sentir nua.
Ao
anoitecer, sonhou com Lauro. Ele saiu do imenso espelho que tinha no seu quarto e
foderam. No ápice, Laura viu seu próprio rosto em cima dela.
Acordou
sobressaltada e com muita culpa. Pediu desculpas a filha e lhe pediu a convidar o novo namorado para um jantar, com a intenção de se conhecerem.
Tempos
depois, recebeu uma mensagem pelo inbox de uma rede social:
“ Oi, sou Lauro. Sinto falta de nossas conversas e mesmo não namorando
Antônia, gostaria de manter uma amizade com você.”
segunda-feira, 4 de julho de 2016
FOLHAS( escrito em 2015)
“Adoramos
a perfeição, porque não a podemos ter; repugná-la-íamos, se a tivéssemos. O
perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.” Livro do Desassossego,
Fernando Pessoa
Sempre sonhou ter uma
piscina de água azul no meio de uma área arborizada, batalhou muito para
conseguir. Quando realizou o sonho, houve um pequeno senão.
Sucessivamente havia
folhas boiando na piscina. Irado, mandava o cuidador limpá-la toda hora. Tinha
que ficar intacta como em seu sonho.
Um dia, no auge de sua
fúria, mandou arrancar todas as árvores ao redor da piscina. Triunfante, dormiu
profundamente, entretanto, só teve um sonho que estava sendo perseguido por
folhas em um labirinto de vidro.
Na manhã seguinte,
resolveu se banhar na piscina dos sonhos e ficou estupefato ao vê-la trasbordando
de folhas.
Verificou todas as
câmeras de sua propriedade e compreendeu que apareceram do nada.
Vencido pelo absurdo
decidiu se desfazer a piscina. Começou a
pensar em outras aspirações de consumo.
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