Imagem retirada na Internet
Às vezes quase me afogo em mim. Não é egocentrismo. É que sou tão fragmentado que pareço universo diverso, que na realidade é grãos de areia ao vento.
Às vezes quase me afogo em mim. Não é egocentrismo. É que sou tão fragmentado que pareço universo diverso, que na realidade é grãos de areia ao vento.
Tenho
ideias, lógico que muitas delas são merda. Mas, prefiro tentar concretizá-las a
deixá-las mofando no escuro da gaveta. Pelo menos tentei algo, se não levo
jeito pra coisa, procuro outra coisa para fazer.
Estou
com inveja. Não quero, mas tenho que aceitar que sou humano e capaz de sentir
sentimentos sublimes e mesquinhos.
Zumbi não
pensa, vive guiado pelo instinto. Logo, torna-se uma criatura pura. Mata para
saciar a fome, não por ganância.
De
repente, fiquei com medo de pensar:
Viver
pode significar morrer
Morrer
pode significar viver
Não me
aguento, quando começo a pensar que sou especial.
Quero ser amorfo.
Eu não sou engraçado, mas eu gosto das minhas
piadas. Então, serei comediante de mim.
Segunda-feira,
que bom! Adoro trabalhar!
Sou o mestre das inutilidades!
Você
daria sua vida para a realização de um desejo efêmero?
Não
tenho um lado e nem estou em cima do muro. No momento, permaneço num
intervalo.
À DERIVA.
Alguém
me empresta dois mil reais?
Quando
falam que sou profundo, sinto-me a profundeza do oceano, onde vivem os seres
muito antigos.
Às vezes me sinto tão amargo...
Um bom
escritor precisa conciliar a imaginação com o conhecimento. Só a primeira o texto
fica sem sentido e só o segundo, fica pedante demais. Por isso, se eu quiser
ser um bom escritor, terei que comer muito feijão.
Sempre
me perguntam qual a faculdade que fiz, questionando a razão de não seguir a
carreira. Fico sem saber o que responder. Fazem outra pergunta: “Qual a
finalidade do curso?” e falo superficialmente que o curso se divide em três
vertentes: Sociologia, Ciências Políticas e Antropologia... Aí, questionam sobre
o mercado de trabalho. Fico apreensivo, não quero servir de paradigma. Existem
muitas pessoas que fizeram Ciências Sociais e estão muito bem colocadas e
realizadas profissionalmente. Como em outras áreas, há pessoas que fizeram Direito e não seguiram a carreira por não gostarem, como médicos e entre
outros... No final das contas, é a pessoa que faz a diferença. Se ela é
aplicada, pode fazer qualquer atividade, que se destacará e conseguirá ser bem
sucedida, apesar das adversidades. Se valeu a pena pra mim? Sim. Através dela
fui encontrando minha individualidade. Antes, vivia na superfície e queria
percorrer caminhos de outras pessoas.
Sinto
fome de espaço vazio.
A cada
dia reforço a ideia que escrever é meu segundo oxigênio.
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