Os jovens observam a senhora e o homem. Deduzem que
são mãe e filho. Planejam como atacarão, vestem fantasias. Denominam-se
caçadores de aventuras e esperam ansiosos as aulas da faculdade, para poderem
brincar.
A senhora sente um arrepio, olha para o filho, que
lê um livro. Sempre cuidou dele e desejava que aquele mal não o afligisse mais. Ele percebe o olhar temoroso materno e diz
que está tudo bem.
Barulho ao redor da casa, a senhora se assusta, mas
não pelo barulho e sim aquela sombra que perpassa pelo rosto do homem. Ela pede
para ter calma, mas, não a ouve. É outra pessoa. A senhora pega o celular, sem sinal. Moravam em
lugar distante e, em muitas ocasiões ficavam incomunicáveis com o mundo exterior.
O homem sai de casa. Consegue sentir a pulsação dos
invasores. Em frações de segundos, descobre
onde estão e os ataca, parecendo uma fera. Depois, enterra-os nos fundos da
casa.
Entra na casa e chora. A mãe o consola. Diz que
precisam ir embora. Desde criança, ele tinha uma força destrutiva,
principalmente, quando os outros o provocam.
Anos
procuravam um canto, onde pudessem encontrar a paz. Porém, como fugir daquilo
que existia dentro do filho.
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