* Príncipe da Pérsia
Jargo era um guerreiro, considerado como um dos mais
fortes e corajosos do reino. Era o líder
da guarda do palácio, defendia a família real com toda lealdade. Morreria para
protegê-los. O rei lhe tinha muita estima e os soldados também. Porém o único
que nunca gostou dele era o conselheiro real. Invejava a influência que o
guerreiro tinha com rei e os habitantes do reino.
O conselheiro queria encontrar ou arranjar um mal
feito do guerreiro, para depois desmoralizá-lo perante todos. Procurava algo
que incriminasse Jargo, mas não conseguia encontrar nada.
Até que um dia, um jovem informante transtornado
veio a ele contar o que viu. Disse que vira uma cena esdrúxula, relacionada com
a conduta moral do guerreiro Jargo. Começou a relatar:
- Segui Jargo
até uma casa afastada da cidade. Ele entrou na casa, fui observar, escondido
para ninguém me ver. Lá esperava uma moça que parecia ser nobre. Conversaram um
pouco e depois se beijaram apaixonadamente. Eles subiram ao andar de cima,
esperei que uma luz aparecesse nos cômodos superiores da casa. Quando acendeu,
subi numa árvore que era em frente ao cômodo em que estavam. Senhor! A cena era
grotesca. Lá estava aquele homem forte, deitado de costa na cama e a moça
alisando suas nádegas, penetrando seu delicado dedo naquele orifício, onde
sai impurezas do nosso corpo. Ele gemia e pedia para ela não parar de
tocá-lo.
A arma que o conselheiro queria para destruir o
guerreiro estava em suas mãos. Então arquitetara um plano. O rei era um homem
que pregava a pureza da alma aos cidadãos do reino e não queria no palácio,
pessoas com desejos considerados
escusos. Falaria com o rei, arranjaria testemunhas, que seriam os companheiros
de luta do guerreiro.
Foi
direto ao rei e relatou tudo. O rei atordoado não acreditou, mas decidiu ver se
tinha algum fundamento na denúncia.
Junto com o invejoso conselheiro organizaram o flagrante.
Era uma noite calorosa, os dois amantes estavam se
amando. Não perceberam que em breve teriam companhia. Jargo somente percebeu o
que acontecia, quando a porta do quarta foi aberta com violência. Viu os
soldados, seus companheiros, o conselheiro e o rei. No início, todos ficaram
perplexos. Porém, momentos depois, todos o olharam com fúria e sarcasmo. O rei
disse que estava enojado com o que vira, decidiu que os dois amantes deveriam
ser punidos. O guerreiro pediu clemência à moça, mas, o rei não deu. Mandou
matá-los.
Os soldados correram na direção deles, o cavaleiro
teve tempo de pegar sua espada. Nu, lutou com seus oponentes, matando um a um.
Pensou: - não posso deixar que a matem.
Ele pulava, dava cambalhota no ar; subia pelas
paredes e lutava maravilhosamente com sua espada. Enfim, quase eliminou todos
que invadiram o quarto.
Mas, um soldado o feriu em seu órgão sexual. Mesmo
machucado conseguiu aniquilar todos seus inimigos. Os únicos que sobraram foram
o rei e o conselheiro. Jargo iria poupá-los, porém o rei ergueu a espada. Ele
rapidamente desviou e matou o soberano. O conselheiro quis fugir, Jargo jogou
sua espada na direção dele, perfurando as suas costas.
A jovem ajudou Jargo no curativo do machucado, ele
ficou triste porque com a ferida poderia ficar impotente. Ela para consolá-lo
disse que existiam outras formas de sentir prazer. Ao término do curativo,
decidiram fugir para um lugar seguro, onde ninguém os encontraria. A moça era filha de um conde falido que foi
assassinado por não poder honrar suas dívidas; sua mãe já tinha morrido. Não
tinha mais nada que a prendesse naquele lugar, vivia das migalhas de um
padrinho, que sempre a humilhava. A única coisa que possuía era Jargo, seu
amor.
Fugiram para terras distantes e exóticas. Queriam um
lugar calmo, onde pudessem se amar em paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário