“ Os dias passam, estou bem aqui. A senhora sempre vem me dar comida e contar histórias. Quem é ela? A casa em que estou é aconchegante, ao longe, ouço os pássaros no quintal e a folhagem das árvores em contato com o vento. Sono, vou dormir de novo. Tudo está calmo, sempre quis isso. A senhora me acorda e diz que preciso ir embora. De repente, percebo-me nessa cama de hospital. Encontraram-me numa casa abandonada e se surpreenderam com minha recuperação, estava bastante debilitado.”
***
No lugar que ele foi encontrado, havia um livro infantil jogado em um canto qualquer:
“ PASSANDO AS FÉRIAS COM A VOVÓ...”
Um comentário:
há sempre uma avó morando na alma de cada um, nem que seja a dos livros infantis.
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