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RECORDAÇÕES
Quando o pai começava a sapatear, o filho o imaginava num tempo distante, dançando ao redor da fogueira junto a um bando nômade, cujos membros só eram cativos do vento. Então ele perguntava, “papai, por onde você anda?” e o homem respondia com um sorriso discreto. Anos depois, remexendo nos objetos do pai já falecido descobriu a foto de um menino dançando e um par de sapatos próprios para sapatear.
Quando o pai começava a sapatear, o filho o imaginava num tempo distante, dançando ao redor da fogueira junto a um bando nômade, cujos membros só eram cativos do vento. Então ele perguntava, “papai, por onde você anda?” e o homem respondia com um sorriso discreto. Anos depois, remexendo nos objetos do pai já falecido descobriu a foto de um menino dançando e um par de sapatos próprios para sapatear.
Um comentário:
o passado não existe- é sempre presente.
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