Não tenho uma resposta
definida. Quando escrevo ou tiro uma foto, na verdade, brinco de faz de conta e
entro no mistério da vida. Quero pegar a lua como se fosse uma bola de gude, mas,
almejo a lua mítica e não o satélite natural da terra, aproximando-me dos
Deuses antigos e esquecidos. Torno-me gigante e isso me dá forças, quando
preciso me apequenar para me tornar um adulto responsável. Por isso, quando
penso com a cabeça dos outros, sinto que perco meu tempo com tolices, porém,
quando entro em contato com o mais profundo de mim, compreendo que é uma forma
de não me escravizar totalmente no mundo cinzento dos adultos.
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