Imagem encontrada no google
Estavam exaustos de
tanto se amar e felizes por não precisarem se esconder. Diana resolveu
deixa-los me paz e assinar o divórcio. Lauro apareceu na casa de Amanda com o
vinho.
No breu do quarto uma
fresta de luz surgiu. Os amantes acordaram e uma flecha foi lançada no peito do homem. Amanda gritou e ficou perplexa ao
reconhecer o rosto da assassina.
***
Quando Diana estava enfurecida, gostava de produzir à exaustão. Um dia, moldou uma estátua, que
era a sua imagem e foi dormir exaurida sem perceber o que fizera; ao amanhecer,
a estátua não estava no ateliê. Diana considerou que foi delírio e resolveu
preparar um café da manhã daqueles. Pela primeira vez, sentiu-se tão bem... Parecia
que a dor da separação havia desaparecido do nada. Não sentia mais nada por
Lauro, só vazio. Achou estranho, ela sentia tanta falta daquele homem,
principalmente, quando a possuía. Mas, decidiu não pensar muito, resolveu
seguir em frente. Ligaria para Paulo, estava pronta para recomeçar.
***
No restaurante com
Paulo, Diana foi abordada pela polícia. Era suspeita de assassinato de Lauro. Com
o tempo, provou sua inocência. As câmeras do apartamento de Amanda não
registraram sua presença. Porém, se não foi Diana, quem foi?
Diana lembrou-se da
estátua que tinha feito, depois de uma noite de fúria. Relatou à polícia e o
inacreditável esvaziamento que sentira no dia seguinte.
Claro que todos acharam
bobagem e o caso não teve solução. Amanda continuava a acusar Diana, mas
ninguém dava ouvido.
No enterro, Amanda viu
Diana e elas se entreolharam. Quando, todos se despediam de Lauro, elas viram
uma mulher de arco e flecha, escondida na árvore. Diana assustou-se ao ver como
eram parecidas. Amanda presenciou a tudo e a verdade se revelou para ela,
também.
***
Obs: Conto inspirado em um miniconto antigo...