- JOSÉ
A mãe o chama. Ele está
pescando no rio, retorna para casa e a mãe lhe diz para se arrumar. José se apronta
e espera o carro. Está habituado em ir àquela casa que parece um castelo.
Quando entra, mandam-no se despir e colocar uma venda nos olhos. João se deita
na cama e se deixa levar pelo sono. Nem percebe ser observado e, às vezes, tocado levemente. Em casa tem tantos
afazeres, que este momento significa seu descanso.
ENTRE O SONHO E A
REALIDADE
Recebia uma visita ao
amanhecer. No espaço curto de tempo em abrir e fechar as pálpebras via dois
seios iluminados pelo sol. Desde pequeno, não acordava na hora, mas, aos
poucos, como se o tempo da alma fosse diferente do corpo. Coincidentemente, uma
prima estava passando uns tempos com o marido em sua casa. Quando foram embora
as visitações cessaram. Dois meses depois, sua mãe recebeu um telefonema da
prima, que a deixou muito contente. Falou para todos sentados à mesa: “Clarice
ficou grávida! Finalmente!”
A AMANTE
No escuro do quarto
proporciona momentos de delírio ao amado e quando ele acorda, dissipa-se com os
primeiros raios de sol. Na cozinha, a namorada prepara o café. Ele se aproxima
e a beija.
A amante repousa
saciada no inconsciente dele.
DESESPERANÇA
Estava tão desiludido
com o caminhar da humanidade que pediu ao bruxo a maçã enfeitiçada. Ao comê-la
caiu nas profundezas do sono. A princesa não quis beijá-lo, pois ele sofreria
ainda mais quando visse tudo putrefato ao redor.
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