A cada livro que lia, Luís sentia-se satisfeito.
O amigo de infância Paulo manteve todas as histórias que escreviam por
horas na garagem da sua casa.
Quando Paulo desapareceu com o caderno, sabia das pretensões dele.
Anos depois, quando as séries de livros foram produzidas, sentiu-se parte da criação.
Tudo que compartilhara com o amigo, estava ali. Menos, o segredo de que eram cúmplices, quando ajudaram a avó de Luís a morrer.
Ela não
suportava mais viver com dor e a estar presa numa cama. Paulo pegou os
manuscritos como forma de pagamento pelo seu silêncio.
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