domingo, 31 de março de 2019

CRIME PERFEITO (Ideia revisitada que virou um conto inédito)



 O beijo roubado não é visto, mas, sentido.  A lua aparece por entre nuvens, sou empurrado.

Quem me compeliu, foge.

Sozinho no chão, ouço ruídos na mata. As nuvens ocultam novamente a lua.

Vejo um vulto de um cachorro ferido ao sair do matagal e nos encaramos. Somos reflexo um do outro. Ele vai embora, quando a lua reaparece.

Levanto e já penso numa desculpa, para ficar tudo bem em casa.

Nenhum comentário: