terça-feira, 1 de maio de 2012

conto antigo


Crédito da imagem: Edward-Hopper-Marshalls-House-1932-.jpg

 LABIRINTO 

 A casa vive em mim, posso sentir ainda o calor, o aroma dos que habitaram nela. Inclusive, ouço os barulhos de arrumação, as conversas, gritos das crianças e o alvoroço dos cachorros da rua. Vou levá-la para sempre comigo, mas, agora, preciso ir embora. Tenho que construir outros labirintos de lembranças. Entretanto, em todas minhas outras vidas, ela estará comigo guardando o que fui um dia.

Um comentário:

Angela disse...

mais uma casca entre as que precisam ser tiradas para chegarmos ao nosso centro.