sábado, 1 de maio de 2010

Portinari, Mãe Preta, óleo/tela, 1940, col. particular, SP.

SOBREVIVA!

Sempre se lembrava do acidente em que perdera a mãe. O carro em chamas e ela conseguiu tirá-lo das ferragens milagrosamente; depois, disse algo que ele nunca conseguiu ouvir. Passados muitos anos, quando a criança tornou-se um idoso debilitado no hospital e prestes a abraçar a morte, escutou as palavras da mãe. Sentiu uma felicidade plena, pois sempre seguiu o conselho materno.  


2 comentários:

marcelo disse...

algo meio...a mãe do garoto era o anjo da guarda...todas as mães são anjos!

abs

Angela disse...

Belo conto Dudu. A palavra foi dita e reencontrada neste limiar que, em total consciência , não conseguimos perceber. Muito bom.