sábado, 27 de março de 2010


UM MEIO

Sonha que corre junto com os cavalos, mas não está montado e sim ao lado deles. Acorda com a sensação de que sempre fora um meio para a realização de outras pessoas e que nunca teve objetivos e desejos próprios. Quando saiu de casa, viu um cavalo morto na rua e, sem se dar conta, lágrimas talharam seu rosto.

3 comentários:

Angela disse...

Talvez tenha se dado conta da grandeza e da liberdade em que vive.
De fato todos acabamos servindo a todos, alguns têm a ilusão de que possa ser diferente...
Belo texto.

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Querida Solange, obrigado por comentar o meu blog. Por um problema ou, barberagem minha, o seu preciosos comentário foi deletado. Volte sempre e desculpa o mal jeito. Sempre será bem vinda.

Marcelo disse...

quando ira chega...não nos lembramos que somos cavalo...´so quando ela passa e o que foi dito, feito não tem reparo!

abs