quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CRÉDITO DA IMAGEM: http://www.planetaeducacao.com.br/novo/imagens/artigos/dialogo/QuantosPensamentos2.jpg

SEM ESCAPATÓRIA

Ele sabia o motivo daquela conversa. Andava bem devagar, tentando ludibriar o tempo. Na verdade, não a amava; mas, não queria se separar das longas conversas que tinha com o sogro, as comidas gostosas da sogra, as temporadas de carnaval na casa de Búzios da prima dela e os amigos que conhecera através da namorada. Era um conjunto de fatores que lhe dava prazer e não sentia falta de mais nada. Percebeu que ela estava ficando fria e atendia chamadas estranhas ao celular. Fingia não perceber e procurava se distrair com alguma coisa. Era mestre nisso. Entretanto, não havia mais subterfúgio, ela disse que precisava conversar sério. Diminuía os passos, mas a casa da namorada se tornava cada vez mais gigantesca.

Um comentário:

Angela disse...

Estes conceitos de amor acabam com tanta coisa boa!
Sempre senti quando minhas filhas terminavam seus namoros. A família também se afeiçoa aos pares!